Como sabemos, a globalização trouxe a competitividade e esta foi aplicada a todos os sectores da actividade empresarial e pública. Daí que, uma empresa competitiva é uma referência e, como tal, sobrevive à concorrência e expande-se a nível nacional e internacional. Assim é em relação aos gestores e trabalhadores em geral.
A brigada que foi designada pela empresa contratada, veio executar a empreitada. Deu-a por concluída e retirou-se, certamente para os escritórios da empresa contratante, a fim de ser ressarcida do trabalho realizado.
Certamente que o foi. Ora, a empresa contratante, não designou ninguém para ir verificar se o trabalho encomendado foi devidamente executado e nos termos em que o mesmo foi (ou deveria ter sido) proposto. Isto prova que não exigiram ao contratado o cumprimento de normas necessárias e legais. 
O exercício da poda tem as suas regras e para tal, é preciso estar habilitado para o fazer. Há artefactos necessários que devem ou deveriam ser utilizados neste processo.  
O que aqui se passou foi que, a máquina usada para ceifar as ervas daninhas rente ao solo, foi a mesma que serviu para podar árvores e arbustos circundantes. Os trabalhadores que executaram este serviço, não distinguiram entre ervas e arbustos. Em vez de podarem, pura e simplesmente mutilaram os arbustos, provocando neles o natural sofrimento que está aqui patente. Quando não se tem a devida sensibilidade em relação a estes arbustos e árvores, pode-se esperar que possam haver desbastações, queimadas, incêndios, ou abates indiscriminados fazendo com que a floresta nacional esteja a sofrer as agruras a que temos assistido.
A empresa contratada também chumbaria neste exame, pois não designou ninguém dos seus quadros médios ou superiores, para conferirem se a empreitada foi bem conduzida, segundo os padrões da empresa, ou não.
Infelizmente, ainda temos muito que aprender em ser competitivos e qualificados.
