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quinta-feira, 16 de junho de 2011

O tempo passado que não passou

Um eclipse da Lua é anunciado na Tv!
Milhares de olhos a ela se dirigem
na esperança de observar o fenómeno, cada vez menos estranho.
Mas, os meus olhos buscam a Lua numa missão oculta:
- de pousarem nela, no instante preciso
em que os teus também lá poisem e assim,
retornar o mundo uns anos atrás.
A Terra, no seu movimento de rotação
Levou-me o teu olhar, o teu corpo
que jurei honrar na sua pureza integral
Afastou-me de ti, entregando-te a outro desígnio
que volto a honrar e respeitar
Matando-me de uma forma, recusou-se a matar-me da outra
deixando-me neste mundo, a esvair-me ...de ti
sem perceber o porquê, desta crueldade.
Eu só queria acordar e olhar-te e reconhecer a alvura
do teu rosto, do teu sorriso, da tua presença
e deixar o meu coração festejar com a primavera do teu ser.
Mas...só a Lua me pode dizer, se a olhaste ontem,
quando eu te quis olhar e recordar
e poder dizer-te: -olá sê feliz, aí onde estás!
Tenho saudades tuas!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Alguém de uma empresa, pediu a alguém de outra empresa, que podasse os arbustos que ladeiam uma estrada que dá acesso a um empreendimento hoteleiro.
Como sabemos, a globalização trouxe a competitividade e esta foi aplicada a todos os sectores da actividade empresarial e pública. Daí que, uma empresa competitiva é uma referência e, como tal, sobrevive à concorrência e expande-se a nível nacional e internacional. Assim é em relação aos gestores e trabalhadores em geral.
A brigada que foi designada pela empresa contratada, veio executar a empreitada. Deu-a por concluída e retirou-se, certamente para os escritórios da empresa contratante, a fim de ser ressarcida do trabalho realizado.
Certamente que o foi. Ora, a empresa contratante, não designou ninguém para ir verificar se o trabalho encomendado foi devidamente executado e nos termos em que o mesmo foi (ou deveria ter sido) proposto. Isto prova que não exigiram ao contratado o cumprimento de normas necessárias e legais.
O exercício da poda tem as suas regras e para tal, é preciso estar habilitado para o fazer. Há artefactos necessários que devem ou deveriam ser utilizados neste processo.
O que aqui se passou foi que, a máquina usada para ceifar as ervas daninhas rente ao solo, foi a mesma que serviu para podar árvores e arbustos circundantes. Os trabalhadores que executaram este serviço, não distinguiram entre ervas e arbustos. Em vez de podarem, pura e simplesmente mutilaram os arbustos, provocando neles o natural sofrimento que está aqui patente. Quando não se tem a devida sensibilidade em relação a estes arbustos e árvores, pode-se esperar que possam haver desbastações, queimadas, incêndios, ou abates indiscriminados fazendo com que a floresta nacional esteja a sofrer as agruras a que temos assistido.
A empresa contratada também chumbaria neste exame, pois não designou ninguém dos seus quadros médios ou superiores, para conferirem se a empreitada foi bem conduzida, segundo os padrões da empresa, ou não.
Infelizmente, ainda temos muito que aprender em ser competitivos e qualificados.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011